quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Política Agrícola Comum (ao que nos levou)

   Mas conhecida por PAC. É a única política comum activa em Portugal com o intuito de dinamizar, não só o sector agrícola, mas também as áreas rurais.
   Estas políticas surgiram no pós II Grande Guerra Mundial. Foram criadas devido ao facto de países foram de Europa conseguirem comercializar artigos agro-alimentares a preços muito inferiores aos dos produtores Europeus. É nesse intuito que é criada a PAC, cujo objectivo era garantir os preços dos produtos, assim quantos mais produziam maiores seriam os lucros. Tais medidas incentivaram em muito o investimento em áreas agrícolas e levou a criação de imensos excedentes alimentares.
  A existência de demasiados excedentes começou a ver ser problema que PAC tinha de resolver e é assim que muda a sua metodologia de financiamento aos agricultores. Deixou de garantir os preços, passando a atribuir rendimentos aos agricultores mesmo que eles não produzissem. Esta medida teve início em 2000. Actualmente basta ter solo SAU, superfície agrícola útil, os tão conhecidos terrenos de pasto, para ser ter acesso a estes rendimentos.
  O que pretendo com este artigo é aferir até que ponto estas medidas levaram a perda da nossa auto-suficiência e ao desinvestimento económico. Para tal analisarei o recenseamento agrícola, do qual utilizarei os seguintes indicadores; número de explorações e SAU, por região (variação 1999-2009); explorações agrícolas (1990-2009);População agrícola Familiar com actividade exterior à exploração (2009); Origem do rendimento do agregado doméstico do produtor (2009).
   É importante referir que o INE para este recenseamento divide o território continental em 7 unidades, Entre Douro e Minho (EDM), Trás-os-Montes(TM), Beira Litoral(BL), Beira Interior(BI), Ribatejo e Oeste(RO), Alentejo(ALE) e Algarve(ALG).
Fonte: Recenceamento Agrícola, 2009
  O quadro 1 é representativo da tendência, no que diz respeito ao número de explorações e SAU em Portugal. Aqui a tendência de todas as regiões e de perda de explorações e de terrenos SAU. Em 2009 existem 305 mil explorações, este valor sofreu um decréscimo de 111 mil, em relação a 1999. Isto significa que uma em cada 4 explorações cessou as suas actividades. A região de TM é a que apresenta maior número de explorações (61804) e uma das menores variações (-12%). Em seguida, quanto ao número de explorações está a região de EDM e BL. Estas registam variações de -27 e -38, respectivamente. A SAU apresenta uma amplitude de valores menor, sendo que a maior variação é a da BL com -26%. O Alentejo foi o único com variação positiva, 2%. Depois deste análise torna-se claro que as políticas PAC, num perspectiva geral, em nada ajudaram no número de explorações e terrenos SAU. Pois ambos sofreram diminuições muito acentuadas.
Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009

  Neste mapa explicarei a distribuição das explorações, pois considero que quanto maior for o número de explorações menores vão ser os acessos a subsídios PAC.
  Como é notório existem uma maior frequência de explorações a norte do Tejo. Sendo que o local onde se registam maiores concentrações são as regiões de Entre o Douro e Minho e Trás-os-Montes. No extremo oposta está o Alentejo. As explorações de Entre o Douro e Minho e Trás-os-Montes são caracterizadas por terem uma dimensão média inferior a 1 hectare, muito ao contrário de Alentejo que apresenta uma média de 60 hectares por exploração.  Isto tem influência directa na obtenção de subsídios. Pois como as explorações a norte são de menores dimensões dificilmente conseguem garantir o apoio da PAC. Isso contribuiu para que 76% dos financiamentos distribuídos pela PAC estejam apenas destinados a 8% de agricultores Portugueses.


Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009

  Este mapa cartografa a variação das explorações, entre os anos de 1999 e 2009. Com ele obtemos uma visam mais fidedignidade desta variação.
   As maiores variações positivas são registadas nas regiões do Alentejo e de Trás-os-Montes. Estas variações positivas são na esmagadora maioria entre 0 e 50%.Contudo, existem áreas mais restritas com variações acima dos 50%. As regiões das Beiras são as que registam maiores variações negativas.










Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009
  Neste quadro podemos observar se a agricultura é o único recurso económico, ou existe outra actividade.
  Se formos analisar o total de indivíduos com actividade exterior, aferimos que em Portugal 30% do agricultares não tem a agricultura como único emprego. Contudo existem regiões que registam valores acima dessa média. Isto prova que cada vez mais a actividade agrícola não é financeiramente compensadora, ao ponto de que cerca de um terço dos produtores tenham outra actividade para além da agricultura.


Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009
  Analisando agora os produtores que tinham como principal rendimento a agricultura verificamos que apenas 6% utilizam esta actividade como principal rendimento. Por oposição, os 84% dos agregados domésticos do produtor cujo rendimento não provem da actividade agrícola. Isto reforça ainda mais a ideia de que a actividade agrícola é cada vez menos compensadora.

Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009
  Com este quadro pretendo enquadrar o nosso País com os restantes da União Europeia.
  Ao analisar o número de explorações é notória que apenas houve um único país que apresenta valor positivos satisfatório quanto à variação entre 1999 e 2007, o Reino Unido, com um valor 29%. A Grécia foi o outro país que também apresenta variação positiva, embora apenas de 5%.





    Após a análise de todos estes indicadores podemos afirmar que actualmente a agricultura é um sector que só é rentável para um número muito limitado de indivíduos. Este desinvestimento na agricultura foi incentivado pelas polícias PAC e levou-nos a um grande problema; cada vez somos mais dependentes do estrangeiro. Em tempos de crise como os actuais isso é muito gravoso. Está na hora de se começar a investir no que é nosso, de não nos deixarmos enganar pelos estrangeiros, que sabem muito bem aproveitar as potencialidades do mercado agro-alimentar português.
   A PAC é um conjunto de medidas que nos estão a arruinar e que não foi feita para países como Portugal, apenas deram lucro aos grandes produtores agrícolas Europeus. Em Portugal das únicas coisas que aumentou foi o número de tractores.
   Actualmente os agricultores com extensos terrenos de pasto apenas colocam lá meia dúzia de porcos, onde alguns chegam a receber 300.000 mil euros por ano. A maior parte deste tipo de agricultores com extensas propriedades de terreno SAU tem moradia em Cascais.
  Vamos tornar-nos mais auto-suficientes!
  O que gastamos ao importar produtos alimentares chegava para construir um novo aeroporto todos os anos.

Artigo feito por Sérgio Mateus

Manifestação do Ensino Superior

  No passado dia 29, em Lisboa, houve uma grande e honrosa manifestação levada a cabo por alunos das diversas faculdades e instituições de ensino superior de Lisboa, Coimbra, Braga, Porto, Évora e Beja. Encontravam-se presentes cerca de 19 associações de estudas. Este protesto contou com um número bastante alargado de estudantes, embora considere que devêssemos ter comparecido em massa. São muitas as vozes discordantes das medidas em discussão, mas poucas as que se manifestam num momento oportuno como este.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mapa Topográfico da Lua


A NASA publicou um mapa topográfico da Lua, com uma resolução que jamais se tinha visto até agora, graças à câmara de ângulo amplo da nave Lunar Reconnaissance Orbiter.

O novo plano abarca quase a totalidade da superfície e a escala está próxima dos 100 metros por píxel.

Segundo Mark Robinson, o responsável máximo da equipa que supervisiona a missão da LRO: "O nosso novo ponto de vista topográfico da Lua proporciona o conjunto de dados que os cientistas lunares esperavam desde a era da Apolo".

Esta informação servirá para compreender melhor a mecânica das crateras de impacto, determinar a forma da crosta que se deformou e planificar melhor as futuras missões humanas e robóticas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Evolução da População em Portugal


  Neste momento  foram lançados alguns indicadores, embora em número bastante reduzido, resultantes da análise dos Censos de 2011. Por isso decidi realizar uma análise da população residente por concelho para assim poder dar a conhecer a evolução demográfica. Esta análise terá como base os recenseamentos de 2001 e 2011. 
Variação populacional em percentagem,
segundo concelhos
  As análises serão feitas com valores percentuais.
  Através da observação da figura torna-se claro que a população nos últimos 10 anos tem migrado para o litoral.     Existem três pólos de atracção, as Áreas Metropolitanas e a região do Algarve.
  Junto da área metropolitana de Lisboa foi onde se registou as maiores variações positivas. Aqui estão presentes  6 dos 7 concelhos com variações positivas acima de 20%. A grande maioria desses concelhos situa-se na Península de Setúbal (Margem Sul). Na AML (área metropolitana de Lisboa) existem três concelhos que estão a perder população, são eles o concelho de Lisboa, Amadora e Moita. Este fenómeno, no caso do concelho Lisboa, é denominado por desurbanização, ele consiste na perda de interesse por parte da população em habitar estas áreas, pois o preço do solo é muito elevado em comparação com área mais periféricas, como Mafra ( que permite habitar em áreas de menor densidade populacional), Arruda dos vinhos, Benavente, Alcochete, Sesimbra, Vila Franca de Xira, Loures etc... Esta desurbanização não só é explicada pelos preços do solo, mas também, porque o edificado está degradado, são áreas mal frequentadas, onde a iluminação é "deficiente", frequentemente congestionadas, onde não há estacionamento, etc, estes factores levam a que estas áreas sejam repulsoras da população. Este fenómeno esta presente em todas as grandes cidades, pelo que é um dos grandes desafios e umas das prioridades. É necessário tornar estas zonas atraentes para a população. O aumento das área suburbanas faz com que estejamos mais dependentes do automóvel, que haja necessidade de construção de estradas para servirem estas áreas, dificulta a articulação dos transportes públicos, dificulta o ordenamento do território porque muitas vezes estas áreas são fruto de urbanizações de cariz ilegal em que depois de construídas as câmaras se vê obrigadas a legalizar, áreas que não respeitam as normas de construção e como o ritmo de construção é muito rápido é difícil para as autarquias dotarem estas áreas de infra-estruturas de apoio à população.
  Ao nível a AMP o panorama é idêntico ao de Lisboa, embora em menor escala. Porto com variação negativa de 10%.
  A terceira área de maior fixação de população é o Algarve, aqui está presente um dos concelhos com maior variação positiva, Albufeira e por outra lado Alcoutim, que regista a maior quebra na população,  cerca de -30,23%. Na região do Algarve todos os concelhos que estão em contacto com o mar registam uma variação positiva. Vila do Bispo é uma excepção, pois estando em contacto com o mar registou uma perda de população. Isto mostra a influência que as actividades económicas (turismo) têm na estrutura demográfica.
  Ao nível do Alentejo é notório que a tendência geral é de perda de população. Gavião perde 17% da sua população. Contudo existem concelhos que resistem à tendência geral Alentejana, são eles: Évora, Viana do Alentejo e Campo Maior. Isto mostra que ao contrário do que eu esperaria ( apenas as capitais distritais ganhassem população) são muito poucos os concelhos que conseguiram combater o despovoamento.
  Na região central do País observamos uma grande variedade de resultados, áreas que perderam muita população (Idanha-a-Nova) e áreas como Vila de Rei que ganharam. Através de uma observação mais atenta é notória que as variações positivas se fazem em torno de uma linha, a A1 e A23. Considerando que os concelhos atravessados pela auto-estrada são: Castelo Branco, Proença-a-Nova, Mação, Gavião, Abrantes, Constância, Tomar,  Entrocamento, Torres Novas, Santarém, Cartaxo e Azambuja. Destes 12 concelhos atravessados pelas auto-estradas 6 deles registam uma variação positiva. Sendo que muitos do concelhos com variação negativa registam valores perto de 0.
  No Norte do país é onde estão concentrados o maior número de concelhos com variação negativa. Os concelhos que fazem fronteira com Espanha são os que mais perdem. Contudo existem três concelhos que se destacam na região norte, por serem concelhos que registam valores positivos, são eles: Viseu, Vila Real e Bragança. O que mais cresceu foi Viseu.
  A nível nacional os concelhos que mais ganharam população foram Mafra(29%), Alcochete(25%), Montijo(23%) e Sesimbra(23%). Pelo contrário os que mais perderam foram: Alcoutim(30%), Armamar(28%), Idanha-a-Nova(21%) e Mourão(21%).
  Portugal registou uma variação positiva de 1,9% o que equivale a um crescimento populacional de 199736 habitantes.
   O indicador utilizado para este trabalho foi a população residente e foi retirado da base de dados do INE. A informação foi tratada em Excel, Access e ArcGis.
Tabela de dados 
Artigo feito por Sérgio Mateus

sábado, 19 de novembro de 2011

Investimento público na Ciência


Em tempos de crise, Gonçalo Vieira, professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do território e Coordenador do Programa Polar Português fala sobre o financiamento público de 100 mil euros para a missão portuguesa à Antárctida.

Deixo aqui a entrevista feita pelo Correio da Manhã ao professor.

Correio da Manhã - Como se explica o financiamento de 100 mil euros para uma investigação na Antárctida em tempos de crise?

Gonçalo Vieira - É um valor alto para a vida de qualquer um de nós, mas cientificamente vai ter um retorno muito importante. É a primeira vez que vamos para a Antárctida pelos próprios meios. É um conjunto de expedições, de vários investigadores, que vão ficar integradas nas bases de outros países durante quatro meses.

- Que retorno pode trazer para Portugal?

- Temos projectos que estão a começar agora e outros, já antigos, com dimensão a longo prazo, que não devem ser interrompidos. Cientificamente, representa um custo mínimo, tanto que há outros projectos que custam milhões de euros.

- Comentou que um investigador na Antárctida pode custar 800 euros por dia?

- Repare, já chegámos a ficar um mês, a mês e meio, nas bases de outros países e nunca nos pediram contas. É um enorme esforço dos outros países, que prescindem de lugares para investigadores deles para nós podermos desenvolver os nossos trabalhos. Se não houvesse uma qualidade muito grande, isso não aconteceria.

- Terá implicações no Tratado da Antárctida?

- Poderá ter. Com uma presença mais frequente e consolidada, e perante a qualidade internacionalmente reconhecida das nossas investigações científicas, Portugal pode, caso as autoridades políticas assim o entendam, assumir outro papel do que o de país observador.

- Qual a área de investigação dos projectos portugueses ?

- Todos têm uma relação com as alterações climáticas e as suas consequências.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

António Feio- O livro (Aproveitem a Vida)

   Este livro relata um dos grandes paradigmas da sociedade actual, a luta contra aquele grande titã apelidado de cancro. Este livro teve particularmente relevancia em Portugal, pois mostra-nos a luta que uma personagem de televisão, bastante querida para os portugueses, teve contra o cancro. António Feio tudo fez contra o cancro, encarou a doença de frente e procurou sempre descobrir o que aquele novo estado de saúde, e sobre tudo de alma, lhe tinha para ensinar.
   Nos dias actuais esta doença, que quase parece que a cura se trata apenas de uma questão de sorte, está a fazer cada vez mais vítimas. Será um dos grandes preços a pagar pelo desenvolvimento tecnológico e industrial? São inúmeros factores os potenciadores desta doença, coisas que nós consideramos inofensivas são na verdade alguns dos nossos maiores inimigos.
   Desde famosos, conhecidos, até familiares nossos são inúmeras as vitimas deste titã. Ao ouvirmos os conselhos, as mensagens de todos eles são bastante claras. Vivam um dia de cada vez, aproveitem a vida sem pensar no amanha, concentrem-se no que estão a viver hoje para assim poderem desfrutar o máximo da vida . Não deixem nada por dizer, quantas vezes nas despidas fica aquele beijo por dar, aquelas palavras que por si só demonstram o quanto gostamos dos nossos familiares e amigos. Procurem o bem e não o mal dos outros.
No final de contas todas estas mensagens levam-nos num único sentido, estarmos bem com o mundo, pois nunca sabemos quando será a nossa hora. E para quê partir e deixar coisas mal resolvidas, sentimentos mal consolidados. Nunca sabemos quando será a nossa vez de partir, por isso tenham sempre "tudo" pronto para que essa partida seja pacífica e a ultima imagem vossa seja recordada com carinho e ternura.

Monsanto (Idanha-a-Nova) um pequena maravilha

   Foi um dos locais mais bonitos e incríveis que já visitei. Fica perto de Idanha-a-Nova. Distrito de Castelo Branco.
   É uma aldeia que se encontra na vertente de uma forma de relevo. Onde as ruas são estreitas e sinuosas, em que praticamente todas as construções são feitas de granito. Esta aldeia parece estar em perfeita comunhão com o ambiente natural que a envolve. Contém um castelo e excelentes miradouros, pois este local encontra-se 300 metros elevado das superfície onde está contido.
   O relevo onde se situa a aldeia é denominado por Inselberg. É um superfície de resistência, devido ao sua composição granítica. Esta forma destaca-se, pois encontra-se num planalto. E tal como um iceberg se destaca na superfície lisa do mar, este destaca-se da mesma maneira nesta planície.
  Este relevo contém blocos com formas redondos e rectangulares, que foram adquiridos devido aos processos erosivos exercidos ao longo de milhões de anos. Em tempo esta área esteve toda à mesma altitude, mas devido a processos erosivos e de transporte de sedimentos todos os materiais foram levados, ficando apenas o relevo de Monsanto que resistiu a estes factores que o destacaram na paisagem.
  Outro grande exemplo deste tipo de forma é o inselberg Uluru, na Austrália, que é um grande foco turístico. Tal factor não é explorado em Portugal.
   Monsanto foi considerada a aldeia mais portuguesa de Portugal.
   Visitem porque vale muito a pena. Ficam aqui algumas fotos.


Artigo feito por Sérgio Mateus

Livro: "A Cabana"











Este livro relata a história de um senhor Canadiano, Mack, que numa viagem com os seus filhos vê o seu mundo virar de pernas para o ar pois algo de muito mau acontece á sua filha mais nova. A partir desse momento Mack desliga-se não só do mundo mas também de Deus. Até que um dia é confrontado com um bilhete que o convida a voltar à cabana onde a sua filha tinha sio assassinada. É nessa cabana que tudo vai acontecer e onde ele vai ter a a oportunidade de se reconciliar não só com o mundo mas com Deus.
Este livro é baseado em factos reais, pelo que não se procurem provar a veracidade dos factos, tentem sim, compreender a mensagem. Porque na grande maioria do livro ele é muito difícil de entender. Pois ensina-nos como deve ser o relacionamento com Deus, que como é demonstrado na livro, no mundo actual é uma tarefa muito difícil.

O livro foi escrito por William P. Young. Já foram vendidos mais de 50 000 exemplares em Portugal e 7 milhões nos EUA.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

V de vitória

   Já pensaram porque é que estes 2 dedos estão associados a um símbolo de vitória?
   Este valor simbólico teve origem na guerra dos 100 anos, que na verdade durou 114. Opôs França e Inglaterra.
   O exército Inglês estava dotada de excelentes arqueiro, que quando eram capturados pelo exército Francês eram trocados por dinheiro. Contudo os Franceses para garantir que aqueles exímios arqueiros não voltariam a fazer estragos, cortavam-lhes o dois dedos que eles utilizavam para atirar com arco ( indicador e médio).
   Os Ingleses quando ganharam vantagem, para aterrorizar a população Francesa mostravam-lhes estes dois dedos para assim, mostrarem que ainda podiam atirar sobre eles.
   E assim nasceu um símbolo bastante utilizados hoje em dia.
   A Inglaterra foi a grande vencedora.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Idosos e estudantes perdem descontos nos passes sociais


  A notícia de que os idosos e jovens vão perder os descontos de 50% no passe, a partir de 1 de Janeiro do próximo ano, está a assombrar o país. Esta notícia foi dada pelo  Secretário de Estado dos Transportes em entrevista ao CM.
Esta medida consiste em, acabar com o desconto de 50%, e aplicar descontos de  20, 15 e 10%.
  Um passe como o L1, que custa 23€, com 50% de desconto.  No próximo ano o passe custará  46€. Contudo o preço dos transportes também aumentará. Isto significa que em vez dos 46€, vamos ter que despender para o passe cerca de 50€.
Analisando agora os descontos. Começarei pelo máximo (20/25%), com este desconto veremos a despesa  reduzida para cerca de 40€. Já com um desconto de 10% pagamos menos 5 euros.
   As justificações dadas pelo Secretário dos transportes foram as de que existe uma dívida herdada do anterior governo de 40 milhões de euros.
   O que eu pergunto é o seguinte: Será que 40 milhões de euros justificam o mal social que esta medida irá causar? Porque os principais penalizados são os idosos, que sem estes passes se vão isolar em casa e cada vez mais aumentar o número de mortes em casa, pois sem passes não se deslocaram ao hospital. Por outro lado os jovens que verão cortadas as suas assas, pois com valores tão altos muitos deles terão que deixar os estudos. Será que tudo isto vale a pena, num país de derrapagens orçamentais em muito superiores a este valor? Esta medida entristece-me porque é mais uma facada na geração idosa que tem sido a mais asfixiada com estas medidas.
   Agora torna-se claro porquê do incentivo à emigração feito pelo governos há poucas semanas, com um país assim, que aprova uma medida que:
   TIRA O PÃO DA BOCA DAQUELES QUE MENOS O TÊM!

Artigo feito por Sérgio Mateus