Nesta tarde foram ouvidos os seguintes cânticos de ordem; "Assim não pode ser! Os Bancos a ganhar e o ensino a perder!"; " Bolsas sim! Propinas não! Este governo não tem educação!"; "O pass escolar não é para cortar!"; "Dói a propina, a propina dói.... Dói a propina!".
Na base deste manifesto estudantil estavam os cortes nos passes e bolsas e a aplicação de propinas no ensino superior público.
A meu ver algumas da exigências feitas era excessivas, pois no panorama de crise em que estamos mergulhados e insensato pedir ao governo para suportar toda a fatia do ensino superior. Pelo que será impossível ter ensino gratuito e de qualidade. Bem sei que em tempos não era aplicadas propinas, eram tempos diferente em que uma licenciatura ficava muito mais barata. Actualmente uma licenciatura tem um custo de cerca de 25 000€, pelo que é insensato pedir tal sacrifício ao governo. Também é certo afirmar que ao aplicarmos qualquer tipo de valor para aceder ao ensino o torna num bem não equitativo. O que fazer quando o governo não tem dinheiro?
Outra das medidas é o corte dos passes, algo que penso ser excessivo. Para tal, já tive oportunidade de comentar neste blog, para ver abra o seguinte link: http://falasedetudo-sm.blogspot.com/2011/11/idosos-e-estudantes-perdem-descontos.html
Quanto ao corte e novas regras de acesso às bolsas acho que é algo que não é justificável, num país que cada vez menos ajuda o estudante. Este corte levará a que muito estudantes tenham que abandonar os estudos. Este ano já foram cerca de 7500 o alunos a abandonar os estudos.
A maior causa de abandono académico são as propinas.
Os ignorantes de hoje são os ministros de amanhã!
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