terça-feira, 27 de novembro de 2012

Simulador do Tsunami de 1755

Recentemente foi criado um simulador do Tsunami gerado pelo terramoto de 1755. Isto servirá para testar as capacidades de alerta de respostas da autoridade de proteção civil e de gestão de emergência a um evento deste tipo. Servirá para a criação de um sistema de mitigação e aviso prévio de Tsunamis para o Nordeste Atlântico e Mediterrâneo que será implemente em 2013.
Para este exercício foi recriado na integra o Tsunami de 1755, tanto na sua localização no Banco de Gorringe, 35 km de profundidade e com uma magnitude de 8,7 na escala de Richter.

Clique aqui para ver o simulador. O simulador pode demorar um pouco a carregar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A corrupção pelo Mundo

Nestes tempos difíceis, em que o cinto dos portugueses aperta, aperta e aperta ainda mais… Se levanta a questão: Será que os nossos ministros, líderes empresariais e investidores são gente séria?

Pois bem numa das minhas pesquisas na net descobri um indicador que tenta espelhar isso mesmo. O Índice de Perceção da Corrupção, que indica a perceção que um cidadão tem da corrupção, ou seja, quanto maior for a perceção menores são as possibilidades de haver corrupção. Entende-se como corrupção” o abuso do poder para uso em fins privados".

Será que Portugal é assim tão corrupto como por vezes a comunicação social nos levam a crer? Qual será a nossa posição em relação aos restantes países do mundo? Como será o panorama mundial?

Começo por monstrar um mapa onde estão representados todos os países em relação ao seu índice de perceção de corrupção em 2001. Começando pela negativa, os países Orientais, Africanos e alguns da América do Sul são os que apresenta uma menor perceção de corrupção. E Pelo contrário os países da Escandinávia, Reino Unido e Canada são os que apesentam melhores valores. Ao nível continental a Europa é o continente que apresenta maiores níveis perceção de corrupção, contudo os países da Europa de Leste apresentam valores relativamente baixos.


Em 2010 o panorama é era idêntico, ou seja os países orientas mantinha-se os mais corruptos. Contudo a Finlândia que era o país que apresenta uma maior perceção de corrupção em 2001 caiu para quarto em 2010, obteve uma variação de -0,7 nesta década.
Dos 10 países em que a perceção de corrupção é maior 6 são Europeus. Quantos aos países que apresenta perceções menores todos eles são localizados nos continente Africado ou Asiático. De destacar a Argentina que se encontra na posição 105.




A tendência global dos países classificados é de aumento da perceção em 0,350667, contudo isto é apenas uma média. A tendência dos últimos 10 classificados é de perda de 0,51818, o que é bastante preocupante. Nós 10 primeiros a tendência é de estagnação.

Como curiosidade: qual será a relação que a competitividade tem com a corrupção? A imagem seguinte demonstra isso mesmo. Contudo o ano referente é 1998.
A analisar este gráfico é notório que não existe qualquer relação entre os dois indicadores.

Sérgio Mateus


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tota a Geografia do Euro 2012


   Já pensaram como será a distribuição geográfica da fase de grupos, dos quartos e meia final do Euro 2012. Pois bem, com o seguintes mapas demonstrarei a distribuição dos países em cada fase da competição.

   Já reparam na difícil tarefa que Portugal enfrentou na fase de grupos ao defrontar um grupo onde todos os países são contíguos. E onde as distâncias aos países organizadores são bastante diminutas, em comparação com a maioria dos países participantes neste torneio.

    Repararam no duelo entre países fronteiriços, França-Espanha
    Que engraçado uma meias finais em que as rivalidades vão muito alem do futebol. Portugal-Espanha os eternos rivais. E Alemanha-Itália, não existindo grandes rivalidades, mas a nível económico são dois países bastantes díspares, o onde muita gente queria ver a Alemanha eliminada.
 A final como todos sabem foi Espanha-Itália, onde o vencedor foram os Nuestro Hermanos.
 Sérgio Mateus

sexta-feira, 23 de março de 2012

O poder da Natureza

  Video que demonstra todo o poder da natureza, desde avalanche a vulcões e até tempestades de areia.
  Pensem bem a sorte que temos por não sermos assolados por estes fenómenos extremos e bastante destruidores, neste jardim, chamado de Portugal, que à beira mar foi plantado.


sábado, 3 de março de 2012

Nova Era Glacial aproxima-se

  A NASA alega ter provas suficientes que demonstram que já em 2015 o Planeta comece a entrar numa nova era Glacial. Em seguida responderei a algumas perguntas que penso serem importantes para compreensão desta temática.


O que é uma Era Glacial?
Em sentido lato, é um período de tempo, relativamente longo, em que a temperatura global do planeta desce para patamares negativo, ficando no pico desta Era, o planeta Terras quase todo coberto por gelo e grandes glaciares.

O que é um Glaciar?
Glaciar é uma enorme massa de gelo (que pode atingir várias centenas de quilómetros de extensão). Estes ao deslocarem-se moldam a superfície onde se encontram. Quando os glaciares se localizam em vales podem conferir-lhes um perfil transversal em forma de U. Os materiais transportados pelo glaciar acumulam-se em depósitos designados por moreias.


O que vai acontecer ao planeta?
Os países situados mas próximos dos pólos vai ser os mais afectados, pois com o baixar das temperaturas vão formar-se grandes glaciares que cobrirão estas área tornando-as inabitáveis. Com o baixar gradual da temperatura estes glaciares vão descendo de latitude. Estas transformações vão levar a alterações caricatas na Europa, pois se tal Era Glacial acontecer, países localizados mais a sul não vão ser devorados pelo glaciar que cobrirá toda a Europa do Norte e do Centro. Assim os países ditos "nobres" terão que se deslocar para alguns países que actualmente se discute a sua permanência no Euro. Na Zona Euro os países menos afectados serão: Portugal, Itália, Grécia e Espanha. É claro que tudo isto depende da intensidade desta Era. Mas seria algo cómico, caso esta esta Era se venha a verificar.

Quais são as provas que a NASA possuí para provar esta nova Era Glacial?
Segundo a NASA grande parte da radiação recebida pela Terra é enviada por um conjunto de manchas no Sol. Um ciêntista de estudou essa manchas e concluiu que estas estão a perder a sua intensidade, o que fazer com que a quantidade de radiação recebida pela Terra seja cada vez menor, levando com isso à diminuição da temperatura e consequente Era Glacial.

Sérgio Mateus
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Acessibilidades no Gavião

   Este trabalho será sobre as acessibilidades que a Vila de Gavião oferece à população com mobilidade reduzida. Nesta análise apresentarei a ruas e edifícios públicos que estão adaptados a população de mobilidade condicionada. 
   Com este trabalho não pretendo pôr em causa o trabalho de qualquer profissional. O trabalho será sobre o Gavião pois é a vila onde resido e por isso tenho alguns conhecimentos sobre a malha urbana.

   Farei uma análise dos passeios e passadeiras do ponto de vista das acessibilidades da população de mobilidade condicionada. Esta análise é pertinente pois estas são as únicas vias onde os utilizadores pedonais estão salvaguardados. Devido ao envelhecimento da população e à consequente perda de mobilidade é necessário adaptar e manter este espaço em boas condições para que os peões não tenham que utilizar a estrada, espaço destinados apenas aos veículos automóveis, para fazerem as suas deslocações pedonais. Não só os passeios, mas também as passadeiras são importantes, pois são o único local na estrada que o peão pode utilizar estando salvaguardado, por isso é imperioso que as passadeiras estejam acessíveis a todos para que o atravessamento de ruas se faça em segurança. 

   No Gavião, devido ao traçado antigo das ruas, muitas não apresentam passeio, noutras é de dimensões diminutas (menor que uma cadeira de rodas). Muitas outras ruas, por serem mais recentes apresentam dimensões suficientes para a circulação de cadeiras de rodas. Quanto às passadeiras verifiquei que a esmagadora maioria não está rebaixada para facilitar o seu atravessamento com cadeiras de rodas. 
   
   Para fazer esta análise classifiquei o passeio quanto à dimensão necessária para a circulação de uma cadeira de rodas, essa selecção será de Suficiente quando apresenta as dimensões necessárias; Insuficiente, quando a dimensão do passeio é diminuta, ou quando apresenta obstáculos ( degraus de casa, caixotes do lixo, sinais de transito, etc) que impossibilitam a livre circulação de cadeirantes. Quanto aos passadeiras classifiquei quanto ao número de lados rebaixados.

   A vila de Gavião contém 12,710 Km de rua, dos quais 5,415 km de rua são sem passeio, 40%. Nos restantes 7,295 km onde existe passeio, 5,48 km tem a largura suficiente para uma cadeira de rodas circular e apenas 1,8km não têm largura suficiente, ou seja 75 % do passeio tem largura suficiente para uma cadeira de rodas andar. Quanto às passadeiras verifica-se que das 20 existentes, apenas 2 têm ambos os lados rebaixados para facilitar a subida de uma cadeira de rodas. Existem também 6 passadeiras rebaixadas apenas num dos dois lados, facto curioso.
   De seguida apresentarei alguns cartas urbanas com algumas análises que elaborei.
   Aqui está representado a existência ou não de passeio e passadeiras. 

   É visível que são as ruas mais antigas as que não têm passeios, ou quando têm são de dimensões diminutas. 



















   Nesta planta está representado o passeio segundo a sua dimensão. onde é visível que existe uma grande porção de ruas acessíveis. Contudo esta acessibilidade só tem em conta a dimensão do passeio, pois na esmagadora maioria da vila as passadeiras não são rebaixadas e assim não são totalmente acessíveis, sendo necessário utilizar outros desníveis para subir ao passeio. Esta situação é problemática pois a estrada é um espaço de circulação   automóvel que por vezes não têm as devidas precauções com os peões que utilizam a estrada.










  No meu ponto de vista, uma rua para ser totalmente acessível tem que reunir a condições necessárias para que se faça uma circulação sem que se tenha que utilizar a estrada, excepto nas passadeiras, por parte de pessoas de mobilidade reduzida. Assim nesta planta estão representadas as ruas com passeios de largura suficiente e que têm passadeiras rebaixadas dos 2 lados.
   Ruas que reúnem estas condições são bastante diminutas, existem apenas 556 metros dos 7,295 km de ruas são totalmente acessíveis, cerca de 7,6%. 











   Agora elaborei uma carta com passeios com largura suficiente mas em que apenas um dos lados do passeio está rebaixado. Isto é importante porque para tornar estas ruas totalmente acessíveis apenas basta intervencionar um dos lados da passadeira. Existe nesta situação 697 m de passeio, que representam 9,6%.














   Contudo não são apenas os passeios e passadeiras que oferecem dificuldades à mobilidade, as infraestruturas de utilidade pública constituem também um obstáculo que levam à perda de autonomia da população. Em Gavião são poucos os edifícios adaptados à população com mobilidade reduzida. As Finanças, o Registo Civil e a Segurança Social são exemplos de órgão públicos que em nada estão adaptados à população com mobilidade condicionada, apresenta grandes degraus e portas bastante difíceis para abrir. Já no Centro de Saúde todos os passeios e entradas estão rebaixadas e é perfeita mente acessível na parte das urgências, contudo na outra parte o facto de haverem portas bastante pesadas para abrir torna-o impossível ou bastante difícil de aceder autonomamente por pessoas de mobilidade reduzida. Quanto à Câmara Municipal é bom ver o edifício em si está bem adaptando, excepto o facto de também existirem portas de empurrar em vez de automáticas (tipo super-mercado), contudo o que acontece é que os passeios não estão rebaixados fazendo com que um cadeirante não o consiga subir e aceder à Câmara.

   Relembro que com este trabalho não pretendo pôr em causa o trabalho de qualquer profissional. É de relevar que muitos dos obstáculos à mobilidade tiveram origem a quando da construção das ruas, sendo por vezes impossível reverter esta situação. Nesta análise não contemplei a ruas novas ao pé do cemitério porque a sua construção não está acabado, mas é com agrado que verifiquei que todas estas preocupação com as acessibilidades estão a ser levadas em conto nesta nova área residencial.
 
Gostaria de agradecer à Câmara de Gavião que prontamente me cedeu a carta militar necessária para esta análise.

Deixem as vossas opiniões.

Sérgio Mateus