sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Vinte perspectivas para 2012

20 perspectivas para 2012 de gente conhecida!
Juntem aqui a vossa.
Bom ano.

                                      

Desejo-vos um Óptimo 2012!


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A nova lei de arrendamento

  Esta mudança advém da necessidade de reabilitação de muito do edificado presente nos CBD's e nas áreas mais antigas das cidades, com particular interesse em Lisboa e Porto. Surge também num contexto onde o mercado imobiliário sofre os efeitos da crise económica, pois é cada vez mais difícil obter crédito para habitação. Esta nova legislação, aprovada no Conselho de Ministros promove o arrendamento, em detrimento da compra individual de habitação, e a reabilitação do edificado, pois muitos das rendas que se encontravam congeladas há varias décadas vão ser actualizadas. Os arrendatários ao cobrarem rendas mais elevadas vão se ver obrigados a reabilitar o seu imóvel, resolvendo assim um dos maiores problemas das grandes Cidades.
  Em seguida apresento as 10 principais mudanças indicadas pelo site Dinheiro Vivo

1. A nova lei do arrendamento prevê uma atualização das rendas congeladas, num espaço de cinco anos. Os que beneficiem de rendas antigas e não provarem a sua incapacidade financeira, vão ter em breve a sua renda atualizada.

2. Este mecanismo de negociação vai implicar que o senhorio proponha ao inquilino o valor que considera ajustado. O inquilino pode, depois, sugerir um novo valor.

3. Se o inquilino ou senhorio não chegarem a acordo, é acertado um valor médio entre as duas propostas. Esse valor médio, multiplicado por 60 (cinco anos) será o valor da renda se o senhorio quiser que o inquilino abandone o imóvel

4. A prevista atualização das rendas antigas vai ter em conta os recursos económicos dos inquilinos e será gradual. Quem tiver + 65 anos, invalidez acima de 60% ou não tiver condições económicas terá salvaguardas. Haverá um período de cinco anos de transição para estes casos. No final deste período, a renda é atualizada e o Estado pode subsidiar a diferença, garantiu hoje a ministra.

5. Nesse período de cinco anos de transição, o ajustamento anual nunca poderá ser superior a 25% do rendimento dos inquilinos. Para quem ganha até 500 euros mensais, a taxa de esforço fica limitada a 10%.

6. Os inquilinos que falharem o pagamento de duas rendas seguidas. O Ministério ainda não definiu o critério para as rendas que não forem pagas intervaladas (com meses pagos pelo meio).

7. Será criado um balcão de arrendamento, onde os senhorios se podem dirigir quando considerarem que têm razões para terminar o contrato com o inquilino. Será esse balcão que informará o inquilino, que pode recusar sair. Nesse caso, o processo é resolvido em tribunal

8. A lei, apesar de facilitar os despejos, continua a dificultar a resolução do conflitos, permitindo que a solução para os conflitos se arrastem em tribunal. A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, bateu o pé e não quis que os despejos ficassem de fora dos tribunais, contrariando assim a celeridade desejada pela troika.

9. Os princípios gerais do novo diploma de arrendamento deverão ser aprovados nos próximos 90 dias. A actualização das rendas por outro processo que corre em paralelo: a actualização do valor patrimonial dos imóveis antigos para efeitos de IMI.

10. O Governo quer aproximar o regime fiscal dos rendimentos prediais aos impostos cobrados ao capital. Na prática, isto pode implicar uma taxa liberatória mais baixa para quem arrende caixas. “Queremos incentivar que mais pessoas coloquem as suas casas no mercado”, garantiu a ministra

Guarda vende o seu próprio ar

  O Teatro Municipal da Guarda (TMG) e a empresa Culturguarda promoveram um novo produto «gourmet» de exportação com aquele que é considerado o ar mais puro do país. Os frascos de vidro desse «produto» começam a ser vendidos esta sexta-feira, durante a quadra natalícia, em doses individuais.

  O «Ar puro» da cidade mais alta de Portugal torna-se num «objecto artístico» que apresenta a aragem como «marca e imagem» da Guarda» e pode ser agora adquirido pelo preço de cinco euros.

  O produto inclui ainda «aroma de queijo da Serra da Estrela, essência de morcela e fragrância de giesta», explicou o director artístico do TMG, Américo Rodrigues.

  Segundo a agência Lusa, a promoção da terra destina-se aos emigrantes portugueses oriundos da cidade, que abrindo os frascos podem sentir «um forte apelo das raízes ou uma forte saudade».

  O tal ar genuíno pode ainda «ser utilizado livremente» sempre que o comprador «estiver em contacto com focos de poluição e se sentir deprimido ou com saudades da Guarda», ilustrou Américo Rodrigues.

  «No fundo, é um objecto de marketing, a partir de uma ideia muito simples: a Guarda tem o melhor ar de Portugal», sustentou.

  O «Ar puro» está à vendido no café concerto do TMG e pertence à «colheita de 2011», recolhido em locais emblemáticos da cidade como o cimo da Sé Catedral, da coroa da estátua do rei D. Sancho I e na Torre de Menagem (o ponto mais alto da cidade, a 1.056 metros de altitude).

  «Está cientificamente provado que o ar da cidade mais alta de Portugal é de elevada pureza e tem propriedades consideradas altamente benéficas para a saúde», concluiu.

  O produto foi lançado numa edição exclusiva e limitada a 200 frascos e inclui ainda um galardão onde pode ler-se «Best Air in the World» («O melhor ar do mundo»).

Notícia em: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/guarda-ar-puro-ar-frasco-tvi24/1309233-4071.html

Não sei se isto será loucura ou uma ideia de um produto para vender a estrangeiros endinheirados. Mas ao menos promove a qualidade do ar da Guarda.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal e Próspero Ano Novo

  Não podia deixar de vos desejar um óptimo Natal e um feliz Ano Novo. Que vos corra tudo pelo melhor. Muito cuidado com os excessos =D
  Sejam felizes. Nesta altura tentem esquecer os problemas que vos assolam o ano inteiro.
  VIVAM O NATAL E O ANO NOVO!
  E é claro continuem a visitar o meu blog =D
  Muitas prendas!





 Sérgio Mateus

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Construção insustentável


  Com esta análise pretendo demonstrar que em Portugal se tem registado, nos últimos anos, um ritmo de crescimento do edificado que não é tolerável nem justificável. Que nos levou a um elevado grau de endividamento pessoal. Pois a facilidade de acesso ao crédito era muito grande.
  Nesta análise compararei a variação no número de edifício com a população residente, entre 2001 e 2011.
  Se observarem este mapa verão quais o concelhos que aumentaram, com cores verdes, e que diminuíram com cores encarnadas, o número de edifícios no período de tempo entre 2001 e 2011.

  Com seria de esperar, visto que Portugal aumento o número total de habitantes, predominam os concelhos de cores verdes. Contudo existem também concelhos que perdem edifícios, sendo eles o concelho de Lisboa, Porto e do interior norte e alguns no Alentejo. Pelo que é-me impossível explicar, com uma justificação sólida, o porquê de tais variações negativas.A meu ver nos conselhos do interior isso deve-se sobretudo ao abandono das habitações, que se degradaram ao longo dos anos, chegando a uma tal ponto de degradação que o INE deixa de as contabilizar como edifício. O INE considera edifício toda a construção permanente, dotada de acesso independente, coberta e limitada por paredes exteriores ou paredes-meias que vão das fundações à cobertura e destinada à utilização humana ou a outros fins.
  O aumento do número de edifícios é justificado pelo aumento da população, mas o que mostrarei em seguida é que existe um vasto número de concelhos que mesmo perdendo população aumentaram o número de edifícios. Em alguns caso esse aumento é mesmo injustificável. Para demonstrar isso mesmo, relacionei a variação da população com o número de edifícios.
  


  Neste mapa representei que perdiam entre 0 e 5 % da população mas que mesmo assim o número de edifícios aumentava.  














  Em seguida concelhos onde essa perda de população foi entre -5% e -10%.
  Como se pode ver pela cor amarela e verde, o edificado aumento mais de 5%, o inverso do que aconteceu com a população. 





  

  Aqui para a variação entre -10% e -15%. O aumento do edificado não foi tão notório.











  Para variação entre -15% e -20%.
















Variação de -20% a -25%.




  E por último decréscimo da população entre 25% e 35%.
Este mapa para mim é o mais estranho, pois os concelhos que mais perdem população tem a variação do edificado muito alta.











  Após esta análise torna-se claro que este ritmo de construção sem que haja necessidade nos haveria de levar à ruína, pois tornou-se muito elevado o nível de endividamento para que se fizessem tais construções. Bem sei que o facto de trabalhar com variações me poderá dar uma ideia um pouco errada da situação real, visto que, por exemplo,se um concelho tiver 9 edifícios ao construir mais 1 o aumento do edificado vai ser de 10%.
  Eu penso que estas preocupações têm que estar presentes nas autarquias. Não só para travar o endividamento mas porque em Portugal existem um grande número de cidades que estão a crescer sem que haja preocupações no ponto de vista do ordenamento do território, cidades como Leiria que estão claramente desordenadas e que necessitam de maiores preocupações nesta área.

Artigo feito por Sérgio Mateus
Comentem
Boas festas


domingo, 18 de dezembro de 2011

Cultura Gavionense (Maravilhoso concerto de Natal da Banda Juvenil do Município de Gavião)


  Nesta tarde de domingo, como é habitual, a Banda Juvenil do Município de Gavião deu uma concerto de Natal, no qual no qual actuaram três diferentes gerações de músicos. Este foi um óptimo concerto não só pela qualidade das músicas, mas também, pela excelente moldura humana que encheu por completo o Cine-Teatro Francisco Ventura.

  Em primeiro lugar actuaram os músicos da escola de música, uns com flauta outros já com instrumentos. Estes músicos dentro das suas limitações, tiveram uma boa actuação. É de realçar o elevado número de músicos que dentro em breve entraram na banda.

  Em seguida actuou a geração mais antiga da banda, que dirigidos pelo maestro Sílvio Pleno nos prendaram com um magnífico concerto. Músicas bastantes animadas e actuais, bem ao estilo do maestro Sílvio Pleno. A meu ver, com o reduzido número de ensaios que estes músicos tiveram mostraram são capazes de fazer óptimas coisas, conseguindo proporcionar-nos momentos bastantes animados e divertidos.

  Por último actuou a actual banda. O momento alto da tarde. Esta banda dirigida pelo maestro Paulo Pires teve umas das melhores prestações de sempre. Com musicas mais calmas e não tão arrojadas como a banda anterior, mas não menos espectaculares. Confesso que me surpreendeu bastante ver a Banda Municipal com músicos tão novos a tocarem a um nível tão alto. Nesta actuação é de destacar um maravilhoso solo do Capitão Sílvio Pleno, que em conjunto com a banda tocou um tema da sua autoria É sempre um prazer ouvir alguém como o Capitão tocar tão bem Saxofone.

  Nos tempos de crise actuais é bom sentir, que pelo menos na banda a cultura Gavionense está de óptima saúde. Pois a meu ver no município a cultura encontra-se em decadência, em grande parte, não por culpa dos órgãos públicos mas sim, por culpa da população. Falo pelo facto de muitos de nós, jovens, criticarmos o facto de não haver cinema, teatro, ou outros tipos de eventos, e facto é que eles existem, nós é que não os vamos ver. No início do mês de Dezembro houve um festival de cinema, o que eu me pergunto é o seguinte, quantos é que dos que criticam a cultura Gavionense foram a esse festival de cinema? Será que chegaram até a olhar para a lista de filmes? Quantos de nós jovens fomos ver o teatro Casa de Pais?

  Sem a nossa presença estes tipos de eventos têm os dias contados, só que no festival de cinema fossem a uma sessão já dava bons indicadores para um próximo festival a qualidade dos filmes fosse ainda melhor. Pois é muito frustrante para as pessoas organizadoras fazerem um esforço para que isto aconteça e não obter um bom número de espectadores. Eu espero sinceramente que as pessoas a frente de todos estes grupos preocupados com a cultura Gavionense não desistam e continuem.

Artigo feito por Sérgio Mateus

sábado, 17 de dezembro de 2011

Casa espectacular em terreno minúsculo

Japão é um país sobrelotado, onde um bom pedaço de terreno pode custar uma fortuna. Por isso, qualquer espaço é aproveitado ao máximo, situações extremas levam a ideias extremas, e cá está um bom exemplo disso.


  Kota Mizuishi, um arquiteto japonês, aproveitou um minúsculo pedaço de terreno, para construir uma casa completa, com direito a cozinha, casa de banho, quartos e sala de jogos. Tudo isso avaliado em US$ 200 mil. Na vida, uma boa dose de criatividade e muita vontade é o suficiente para contornar obstáculos. Veja as fotos da casa e deixem a vossa opinião!
  Primeiro mostro-vos algumas imagens do interior.


 
 



  Agora o exterior minúsculo da casa.
 
 
 
 


  Espantoso não?
  A fotos do interior da casa foram tiradas numa perspectiva a darem maior impressão de profundidade, mas mesmo assim é uma óptima casa.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

São Francisco, USA: Nova Tecnologia para os Estacionamentos




  O projecto SF Park é um sistema inteligente que pretende simplificar a procura de lugares para estacionar na cidade de São Francisco nos Estados Unidos da América, para tal foi necessária a instalação de 20.000 sensores nos lugares de estacionamentos pagos e nas zonas com parquímetros. A função dos sensores é indicar aos automobilistas quando existe um lugar vago para estacionar e também pode-se mudar o preço por hora dos lugares em tempo real. Este projecto contou com um investimento de 20 milhões de dólares. .
Para tal foi necessário instalar

  A informação está disponível não só em computadores, mas também em smarthphones, indicando onde há um lugar livre e o preço do estacionamento.
  A informação está georreferenciada, permitindo ao utilizador saber o melhor caminho para chegar até ao estacionamento.

  Como 30% do transito nas cidades deve-se sobretudo à procura de estacionamento, o Projecto SF Park prevê com esta tecnologia reduzir assim o transito nas grandes cidades.
  É pena não haver disto em Portugal.
Click aqui para aceder ao site do projecto

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Praia Fluvial do Alamal (Gavião)

  Eis uma óptima praia fluvial situada no norte alentejano, bem perto de A23. 
 O Alamal é uma praia onde está presente um património natural riquíssimo. As encostas do Tejo são uma paisagem espectacular. Da praia podemos também vislumbrar o Castelo de Belver no topo de uma acidentada vertente.. O Alamal é um destino ideal para os amantes de desportos náuticos, pois devido à barragem de Belver existe uma extensa superfície de água, aliada a uma magnifica paisagem ao longo do rio. Esta praia também contem passadiços, pelo que é possível ir a pé à barragem de Belver ou à ponte de Belver. Aqui também é possível acampar ou ir saborear o maravilhoso peixe do rio ao restaurante.
                                                     Visitem que vale muito a pena =D









Cuba descobre vacina contra cancro do pulmão

  Cientistas cubanos anunciaram ontem a descoberta da primeira vacina terapêutica contra o cancro do pulmão. A CIMAVAX-EFG, resultante de 15 anos de pesquisa, já está patenteada.

  Dentro em breve, o cancro do pulmão poderá deixar de ser o mais letal de todos os tipos e entrar para a lista das doenças crónicas. A boa notícia vem de Cuba, que acaba de patentear a primeira vacina terapêutica contra a doença. Mais de 1 000 pacientes já estão a receber o novo tratamento.

  A descoberta foi anunciada por Gisela González, responsável pelo projeto que desenvolveu a vacina. Em entrevista ao semanário cubano "Trabajadores" - publicada ontem por esse órgão de comunicação da Central de Trabalhadores de Cuba-, a investigadora disse que o objetivo da vacina é transformar o cancro do pulmão numa doença crónica controlável.

  De acordo com a investigadora, a vacina foi desenvolvida a partir de "uma proteína que todos temos: o fator de crescimento epidérmico, relacionado com os processos de proliferação celular. Quando há cancro, essa proteína está descontrolada".

  Gisela explicou que, como o organismo tolera "aquilo que é seu" e reage contra "o estranho", tendo sido preciso elaborar uma vacina que produzisse anticorpos contra essa proteína, que já é própria do organismo.

  Outros tipos de cancro:
  Desde o início das investigações passaram-se já 15 anos. De acordo com a cientista cubana, a vacina foi patenteada após se ter testado a sua eficácia em mais de 1 000 pacientes sem que tenham ocorrido efeitos colaterais.

  A patenteação em Cuba permitirá aplicar a vacina maciçamente no país, estando em curso o registo da CIMAVAX-EFG noutros países (entre outros, na Malásia, para venda na Europa).

  Segundo Gisela González, a equipa de investigação avalia agora "a forma de empregar o mesmo princípio desta vacina noutros tumores sólidos (cancro da próstata, útero e mama), que podem receber este tipo de terapia. Obtivemos resultados importantes, mas é preciso esperar".

  A CIMAX-EFG é indicada para os doentes que terminam o tratamento com radioterapia ou quimioterapia e que são considerados pacientes terminais sem alternativa terapêutica. É nesta fase, pós-tratamentos, que a vacina é aplicada para ajudar a controlar o crescimento do tumor, com a vantagem de não apresentar toxidade associada.

  A vacina pode também ser usada como tratamento, como se de uma doença crónica se tratasse, já "que vai aumentar a expetativa e a qualidade de vida do paciente", afirmou a investigadora.

  Só em Portugal, o cancro do pulmão mata pelo menos 3.000 pessoas anualmente.Desde há alguns anos, o trabalho dos investigadores cubanos na área do cancro vem sendo acompanhado pela imprensa internacional, havendo várias referências sobre a descoberta da vacina agora patenteada.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/cuba-descobre-vacina-contra-cancro-do-pulmao=f625310#ixzz1gP23ZeXU

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Descubra os troços não pagos na A23

  Podem consultar e ver quais os troços não cobrados na A23, é uma informação bastante útil.
  A figura de cima mostra a totalidade da A23.
  No meio o troço de Torres Novas a Montalvo.
  Por ultimo de Montalvo a Castelo Brancos.
  Nas figuras também estão representadas as melhores alternativas aos troços cobrados.


Poderão consultar todo o mapa em http://dokatano.blogspot.com/2011/11/como-evitar-as-portagens-na-a23-entre_29.htm

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Reabilitação do centro de Lisboa, um novo paradigma.

  Este "novo" paradigma tem sido um foco de preocupações e uma das prioridades de muitas das instituições e profissionais ligados ao planeamento. O problema da suburbanização na AML é algo que temos que solucionar.
  A suburbanização, num sentido lato, é caracterizada pela preferência da população em habitar áreas mais periféricas. Esta preferência não acontece por acaso, mas sim devido a factores muito variados. O trânsito caótico, o mau estacionamento, a insegurança, a má qualidade do espaço público, o ruído, a poluição, a especulação imobiliária, o edificado degradado, etc... são inúmeros o factores que tornam esta áreas pouco atractivas de população e que levaram a que ao longo da última década esta área se tenha sido despovoado.
  A solução apresentada para estas áreas é só uma, a Reabilitação. Sendo que esta reabilitação não terá que ser feita apenas nos edifícios mas também no espaço público. Todas estas intervenções são muito complicadas e que abrangem campos muito delicados.
  Para que a reabilitação se faça de uma maneira adequada é necessário responder a três perguntas chave: Para quem? Como? Quando? Contudo não basta responder as estas três perguntas. Necessitamos de reunir vontades políticas, como por exemplo: lei do arrendamento; apoios no âmbito fiscal; e desburocratização, os atrasos nos licenciamentos podem levar a um aumento de imóvel de 20 a 50 euros por metro quadrado. É necessário também que haja disponibilidade financeira e é aí que entram os privados ao investirem nesta áreas.
  No que diz respeito ao edificado Lisboaeta verificamos que este se encontra num estado de elevada degradação, muito devido ás políticas de arrendamento Salazaristas, que congelaram as rendas até então. Isto fez com que a manutenção dos imóveis fosse insustentável, visto que grande parte dos arrendatários estão nestas casas a pagar valores muito baixos. Pelo que para solucionar este problema teremos que esperar que estas pessoas abandonem estas habitações. Só depois poderemos começar a reabilitação destas habitações. Este processo é mais caro que construir de novo. Pois envolve processos muito mais técnicos do que a construção de um novo imóvel. Actualmente são muito poucas a faculdades que formam profissionais capazes de o fazer. É também importante referir que a reabilitação se divide em 4 níveis, ligeira, média, profunda ou excessiva. Quanto aos custos elas apresentam preços muito distintos, ligeira custa 8% de uma construção nova, média 15%, profunda e excessiva custa de 600 a 1600 euros por m2 construção nova custa 500 a 1200 m2. Este custos são a grande causa da construtoras imobiliárias não investirem nestas áreas, pelo que haverá a criação de incentivos para as mesmas. Tais incentivos de investimento em Lisboa significariam que, embora de maneira indirecta, haja um desincentivo de construção em áreas periféricas. Isto é um pouco problemático, pois estes concelhos não vão aceitar que as imobiliárias deixem de investir no seu território, tendo como consequência uma diminuição população. Na minha opinião o que se tem de criar, a par de todas as medidas anteriores, é uma forma de compensar os concelhos periféricos. Só desta maneira estes não irão oferecer resistência a tais acções. As medidas a implementar poderiam ser: um investidor ao reabilitar um edifício no centro de Lisboa ganharia créditos que permitiriam construir edifícios com mais andares na periferia, assim quantos mais créditos mais andares seriam permitidos. Este créditos poderiam ainda ser vendidos a outros empresários, criando assim uma pequena bolsa imobiliária.

Artigo feito por Sérgio Mateus

População envelhecida sem renovação de geração desde 1982 - Portugal - DN

População envelhecida sem renovação de geração desde 1982 - Portugal - DN


A população portuguesa está cada vez mais envelhecida, já que deixou de haver renovação de gerações em 1982 e Portugal é hoje "um dos países do mundo com mais baixos índices sintéticos de fecundidade".

Estas são algumas das tendências divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) durante a apresentação dos resultados provisórios dos Censos 2011. "Nos últimos 30 anos perdemos cerca de um milhão de jovens, entre os zero e os 14 anos, e ganhámos cerca de 900 mil idosos, ou seja pessoas com mais de 65 anos", resumiu Fernando Casimiro, coordenador do Gabinete de Censos 2011 do INE. Resultado: "Estamos significativamente mais velhos", disse o responsável, lembrando que este fenómeno se deve, em parte, a haver cada vez mais mulheres que tem cada vez menos crianças.
De acordo com aquele especialista, "desde 1982 que o índice sintético de fecundidade tem um valor que não permite a renovação das gerações". Fernando Casimiro explicou à Lusa que a renovação de gerações só seria conseguida se Portugal tivesse um índice superior a 2,1, mas desde a década de 80 "que este índice está abaixo de 2.1". Conclusão: "Temos hoje um dos índices sintéticos de fecundidade mais baixos do mundo". Em Portugal, para cada 100 jovens existem 129 idosos, mais 27 do que há dez anos. Em termos percentuais, 15% da população é jovem e 19% têm no mínimo 65 anos.
"O índice de envelhecimento tem seguido uma tendência galopante, passando de 68 em 1991, para 102 em 2001 e 129 em 2011", lembrou o especialista, sublinhando que o índice de dependência de idosos passou de 24 para 29 nos últimos dez anos. No entanto, a população portuguesa continua a aumentar: nos últimos dez anos registou-se um crescimento de cerca de dois por cento, atingindo um total de 10.561.614 residentes no passado dia 21 de março. O Alentejo é a zona do país que perdeu mais população (2,5%), seguida do Centro (1%), contra o Algarve e a Região Autónoma da Madeira que registaram aumentos de mais 14,1% e 9,3 por cento da população respetivamente. O número de municípios que perderam população passou de 171 em 2001 para 198 este ano, sendo no interior onde se nota mais a desertificação. Mas, também no interior, existem exceções: Bragança, Viseu, Castelo Branco, Évora e Beja registaram um aumento.
No litoral a população continua a crescer e são as áreas metropolitanas as mais atraentes. Mas, de acordo com Fernando Casimiro, o aumento populacional ficou-se a dever "sobretudo à ajuda da imigração": "O crescimento de 205.500 pessoas foi suportado em 91% pelo saldo migratório estimado e em 9% pelo saldo natural", explicou o coordenador do INE. No que toca à diferença entre sexos, as mulheres estão em maioria em todo o país, existindo apenas oito exceções: Corvo, Lajes das Flores, Grândola, Azambuja, Odemira, Monchique, Ribeira Grande e Porto Santo onde ainda há mais homens. No dia censitário (21 de março), 47 por cento da população estava casada, contra 40 por cento de solteiros. A maior percentagem de divorciados vive nas zonas de Lisboa (7,5%) e Algarve (7,2%), contra o norte que mantém as taxas mais baixas de divorciados (4,5%).

domingo, 4 de dezembro de 2011

Brinicle filmado pela BBC

  Este é um fenómeno muito raro, pelo que esta foi uma das primeiras vezes registado em video.
  O Brinicle aconteceu no fundo do mar da Antártida. Este fenómeno acontece porque a temperatura do ar era mais baixa do que a do mar. A camada de água em contacto com o ar vai arrefecer bastante e torna-la mais fria que a aguá que está em baixo. Esta água devido à concentração de sal pode arrefecer muito sem que se congele.  A densidade da água mais fria vai aumentar, o que vai fazer com que desça e crie uma coluna de gelo à medida que vai libertando o sal.
  Este fenómeno só acontece em água geladas e calmas.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Política Agrícola Comum (ao que nos levou)

   Mas conhecida por PAC. É a única política comum activa em Portugal com o intuito de dinamizar, não só o sector agrícola, mas também as áreas rurais.
   Estas políticas surgiram no pós II Grande Guerra Mundial. Foram criadas devido ao facto de países foram de Europa conseguirem comercializar artigos agro-alimentares a preços muito inferiores aos dos produtores Europeus. É nesse intuito que é criada a PAC, cujo objectivo era garantir os preços dos produtos, assim quantos mais produziam maiores seriam os lucros. Tais medidas incentivaram em muito o investimento em áreas agrícolas e levou a criação de imensos excedentes alimentares.
  A existência de demasiados excedentes começou a ver ser problema que PAC tinha de resolver e é assim que muda a sua metodologia de financiamento aos agricultores. Deixou de garantir os preços, passando a atribuir rendimentos aos agricultores mesmo que eles não produzissem. Esta medida teve início em 2000. Actualmente basta ter solo SAU, superfície agrícola útil, os tão conhecidos terrenos de pasto, para ser ter acesso a estes rendimentos.
  O que pretendo com este artigo é aferir até que ponto estas medidas levaram a perda da nossa auto-suficiência e ao desinvestimento económico. Para tal analisarei o recenseamento agrícola, do qual utilizarei os seguintes indicadores; número de explorações e SAU, por região (variação 1999-2009); explorações agrícolas (1990-2009);População agrícola Familiar com actividade exterior à exploração (2009); Origem do rendimento do agregado doméstico do produtor (2009).
   É importante referir que o INE para este recenseamento divide o território continental em 7 unidades, Entre Douro e Minho (EDM), Trás-os-Montes(TM), Beira Litoral(BL), Beira Interior(BI), Ribatejo e Oeste(RO), Alentejo(ALE) e Algarve(ALG).
Fonte: Recenceamento Agrícola, 2009
  O quadro 1 é representativo da tendência, no que diz respeito ao número de explorações e SAU em Portugal. Aqui a tendência de todas as regiões e de perda de explorações e de terrenos SAU. Em 2009 existem 305 mil explorações, este valor sofreu um decréscimo de 111 mil, em relação a 1999. Isto significa que uma em cada 4 explorações cessou as suas actividades. A região de TM é a que apresenta maior número de explorações (61804) e uma das menores variações (-12%). Em seguida, quanto ao número de explorações está a região de EDM e BL. Estas registam variações de -27 e -38, respectivamente. A SAU apresenta uma amplitude de valores menor, sendo que a maior variação é a da BL com -26%. O Alentejo foi o único com variação positiva, 2%. Depois deste análise torna-se claro que as políticas PAC, num perspectiva geral, em nada ajudaram no número de explorações e terrenos SAU. Pois ambos sofreram diminuições muito acentuadas.
Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009

  Neste mapa explicarei a distribuição das explorações, pois considero que quanto maior for o número de explorações menores vão ser os acessos a subsídios PAC.
  Como é notório existem uma maior frequência de explorações a norte do Tejo. Sendo que o local onde se registam maiores concentrações são as regiões de Entre o Douro e Minho e Trás-os-Montes. No extremo oposta está o Alentejo. As explorações de Entre o Douro e Minho e Trás-os-Montes são caracterizadas por terem uma dimensão média inferior a 1 hectare, muito ao contrário de Alentejo que apresenta uma média de 60 hectares por exploração.  Isto tem influência directa na obtenção de subsídios. Pois como as explorações a norte são de menores dimensões dificilmente conseguem garantir o apoio da PAC. Isso contribuiu para que 76% dos financiamentos distribuídos pela PAC estejam apenas destinados a 8% de agricultores Portugueses.


Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009

  Este mapa cartografa a variação das explorações, entre os anos de 1999 e 2009. Com ele obtemos uma visam mais fidedignidade desta variação.
   As maiores variações positivas são registadas nas regiões do Alentejo e de Trás-os-Montes. Estas variações positivas são na esmagadora maioria entre 0 e 50%.Contudo, existem áreas mais restritas com variações acima dos 50%. As regiões das Beiras são as que registam maiores variações negativas.










Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009
  Neste quadro podemos observar se a agricultura é o único recurso económico, ou existe outra actividade.
  Se formos analisar o total de indivíduos com actividade exterior, aferimos que em Portugal 30% do agricultares não tem a agricultura como único emprego. Contudo existem regiões que registam valores acima dessa média. Isto prova que cada vez mais a actividade agrícola não é financeiramente compensadora, ao ponto de que cerca de um terço dos produtores tenham outra actividade para além da agricultura.


Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009
  Analisando agora os produtores que tinham como principal rendimento a agricultura verificamos que apenas 6% utilizam esta actividade como principal rendimento. Por oposição, os 84% dos agregados domésticos do produtor cujo rendimento não provem da actividade agrícola. Isto reforça ainda mais a ideia de que a actividade agrícola é cada vez menos compensadora.

Fonte: Recenseamento Agrícola, 2009
  Com este quadro pretendo enquadrar o nosso País com os restantes da União Europeia.
  Ao analisar o número de explorações é notória que apenas houve um único país que apresenta valor positivos satisfatório quanto à variação entre 1999 e 2007, o Reino Unido, com um valor 29%. A Grécia foi o outro país que também apresenta variação positiva, embora apenas de 5%.





    Após a análise de todos estes indicadores podemos afirmar que actualmente a agricultura é um sector que só é rentável para um número muito limitado de indivíduos. Este desinvestimento na agricultura foi incentivado pelas polícias PAC e levou-nos a um grande problema; cada vez somos mais dependentes do estrangeiro. Em tempos de crise como os actuais isso é muito gravoso. Está na hora de se começar a investir no que é nosso, de não nos deixarmos enganar pelos estrangeiros, que sabem muito bem aproveitar as potencialidades do mercado agro-alimentar português.
   A PAC é um conjunto de medidas que nos estão a arruinar e que não foi feita para países como Portugal, apenas deram lucro aos grandes produtores agrícolas Europeus. Em Portugal das únicas coisas que aumentou foi o número de tractores.
   Actualmente os agricultores com extensos terrenos de pasto apenas colocam lá meia dúzia de porcos, onde alguns chegam a receber 300.000 mil euros por ano. A maior parte deste tipo de agricultores com extensas propriedades de terreno SAU tem moradia em Cascais.
  Vamos tornar-nos mais auto-suficientes!
  O que gastamos ao importar produtos alimentares chegava para construir um novo aeroporto todos os anos.

Artigo feito por Sérgio Mateus

Manifestação do Ensino Superior

  No passado dia 29, em Lisboa, houve uma grande e honrosa manifestação levada a cabo por alunos das diversas faculdades e instituições de ensino superior de Lisboa, Coimbra, Braga, Porto, Évora e Beja. Encontravam-se presentes cerca de 19 associações de estudas. Este protesto contou com um número bastante alargado de estudantes, embora considere que devêssemos ter comparecido em massa. São muitas as vozes discordantes das medidas em discussão, mas poucas as que se manifestam num momento oportuno como este.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mapa Topográfico da Lua


A NASA publicou um mapa topográfico da Lua, com uma resolução que jamais se tinha visto até agora, graças à câmara de ângulo amplo da nave Lunar Reconnaissance Orbiter.

O novo plano abarca quase a totalidade da superfície e a escala está próxima dos 100 metros por píxel.

Segundo Mark Robinson, o responsável máximo da equipa que supervisiona a missão da LRO: "O nosso novo ponto de vista topográfico da Lua proporciona o conjunto de dados que os cientistas lunares esperavam desde a era da Apolo".

Esta informação servirá para compreender melhor a mecânica das crateras de impacto, determinar a forma da crosta que se deformou e planificar melhor as futuras missões humanas e robóticas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Evolução da População em Portugal


  Neste momento  foram lançados alguns indicadores, embora em número bastante reduzido, resultantes da análise dos Censos de 2011. Por isso decidi realizar uma análise da população residente por concelho para assim poder dar a conhecer a evolução demográfica. Esta análise terá como base os recenseamentos de 2001 e 2011. 
Variação populacional em percentagem,
segundo concelhos
  As análises serão feitas com valores percentuais.
  Através da observação da figura torna-se claro que a população nos últimos 10 anos tem migrado para o litoral.     Existem três pólos de atracção, as Áreas Metropolitanas e a região do Algarve.
  Junto da área metropolitana de Lisboa foi onde se registou as maiores variações positivas. Aqui estão presentes  6 dos 7 concelhos com variações positivas acima de 20%. A grande maioria desses concelhos situa-se na Península de Setúbal (Margem Sul). Na AML (área metropolitana de Lisboa) existem três concelhos que estão a perder população, são eles o concelho de Lisboa, Amadora e Moita. Este fenómeno, no caso do concelho Lisboa, é denominado por desurbanização, ele consiste na perda de interesse por parte da população em habitar estas áreas, pois o preço do solo é muito elevado em comparação com área mais periféricas, como Mafra ( que permite habitar em áreas de menor densidade populacional), Arruda dos vinhos, Benavente, Alcochete, Sesimbra, Vila Franca de Xira, Loures etc... Esta desurbanização não só é explicada pelos preços do solo, mas também, porque o edificado está degradado, são áreas mal frequentadas, onde a iluminação é "deficiente", frequentemente congestionadas, onde não há estacionamento, etc, estes factores levam a que estas áreas sejam repulsoras da população. Este fenómeno esta presente em todas as grandes cidades, pelo que é um dos grandes desafios e umas das prioridades. É necessário tornar estas zonas atraentes para a população. O aumento das área suburbanas faz com que estejamos mais dependentes do automóvel, que haja necessidade de construção de estradas para servirem estas áreas, dificulta a articulação dos transportes públicos, dificulta o ordenamento do território porque muitas vezes estas áreas são fruto de urbanizações de cariz ilegal em que depois de construídas as câmaras se vê obrigadas a legalizar, áreas que não respeitam as normas de construção e como o ritmo de construção é muito rápido é difícil para as autarquias dotarem estas áreas de infra-estruturas de apoio à população.
  Ao nível a AMP o panorama é idêntico ao de Lisboa, embora em menor escala. Porto com variação negativa de 10%.
  A terceira área de maior fixação de população é o Algarve, aqui está presente um dos concelhos com maior variação positiva, Albufeira e por outra lado Alcoutim, que regista a maior quebra na população,  cerca de -30,23%. Na região do Algarve todos os concelhos que estão em contacto com o mar registam uma variação positiva. Vila do Bispo é uma excepção, pois estando em contacto com o mar registou uma perda de população. Isto mostra a influência que as actividades económicas (turismo) têm na estrutura demográfica.
  Ao nível do Alentejo é notório que a tendência geral é de perda de população. Gavião perde 17% da sua população. Contudo existem concelhos que resistem à tendência geral Alentejana, são eles: Évora, Viana do Alentejo e Campo Maior. Isto mostra que ao contrário do que eu esperaria ( apenas as capitais distritais ganhassem população) são muito poucos os concelhos que conseguiram combater o despovoamento.
  Na região central do País observamos uma grande variedade de resultados, áreas que perderam muita população (Idanha-a-Nova) e áreas como Vila de Rei que ganharam. Através de uma observação mais atenta é notória que as variações positivas se fazem em torno de uma linha, a A1 e A23. Considerando que os concelhos atravessados pela auto-estrada são: Castelo Branco, Proença-a-Nova, Mação, Gavião, Abrantes, Constância, Tomar,  Entrocamento, Torres Novas, Santarém, Cartaxo e Azambuja. Destes 12 concelhos atravessados pelas auto-estradas 6 deles registam uma variação positiva. Sendo que muitos do concelhos com variação negativa registam valores perto de 0.
  No Norte do país é onde estão concentrados o maior número de concelhos com variação negativa. Os concelhos que fazem fronteira com Espanha são os que mais perdem. Contudo existem três concelhos que se destacam na região norte, por serem concelhos que registam valores positivos, são eles: Viseu, Vila Real e Bragança. O que mais cresceu foi Viseu.
  A nível nacional os concelhos que mais ganharam população foram Mafra(29%), Alcochete(25%), Montijo(23%) e Sesimbra(23%). Pelo contrário os que mais perderam foram: Alcoutim(30%), Armamar(28%), Idanha-a-Nova(21%) e Mourão(21%).
  Portugal registou uma variação positiva de 1,9% o que equivale a um crescimento populacional de 199736 habitantes.
   O indicador utilizado para este trabalho foi a população residente e foi retirado da base de dados do INE. A informação foi tratada em Excel, Access e ArcGis.
Tabela de dados 
Artigo feito por Sérgio Mateus

sábado, 19 de novembro de 2011

Investimento público na Ciência


Em tempos de crise, Gonçalo Vieira, professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do território e Coordenador do Programa Polar Português fala sobre o financiamento público de 100 mil euros para a missão portuguesa à Antárctida.

Deixo aqui a entrevista feita pelo Correio da Manhã ao professor.

Correio da Manhã - Como se explica o financiamento de 100 mil euros para uma investigação na Antárctida em tempos de crise?

Gonçalo Vieira - É um valor alto para a vida de qualquer um de nós, mas cientificamente vai ter um retorno muito importante. É a primeira vez que vamos para a Antárctida pelos próprios meios. É um conjunto de expedições, de vários investigadores, que vão ficar integradas nas bases de outros países durante quatro meses.

- Que retorno pode trazer para Portugal?

- Temos projectos que estão a começar agora e outros, já antigos, com dimensão a longo prazo, que não devem ser interrompidos. Cientificamente, representa um custo mínimo, tanto que há outros projectos que custam milhões de euros.

- Comentou que um investigador na Antárctida pode custar 800 euros por dia?

- Repare, já chegámos a ficar um mês, a mês e meio, nas bases de outros países e nunca nos pediram contas. É um enorme esforço dos outros países, que prescindem de lugares para investigadores deles para nós podermos desenvolver os nossos trabalhos. Se não houvesse uma qualidade muito grande, isso não aconteceria.

- Terá implicações no Tratado da Antárctida?

- Poderá ter. Com uma presença mais frequente e consolidada, e perante a qualidade internacionalmente reconhecida das nossas investigações científicas, Portugal pode, caso as autoridades políticas assim o entendam, assumir outro papel do que o de país observador.

- Qual a área de investigação dos projectos portugueses ?

- Todos têm uma relação com as alterações climáticas e as suas consequências.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

António Feio- O livro (Aproveitem a Vida)

   Este livro relata um dos grandes paradigmas da sociedade actual, a luta contra aquele grande titã apelidado de cancro. Este livro teve particularmente relevancia em Portugal, pois mostra-nos a luta que uma personagem de televisão, bastante querida para os portugueses, teve contra o cancro. António Feio tudo fez contra o cancro, encarou a doença de frente e procurou sempre descobrir o que aquele novo estado de saúde, e sobre tudo de alma, lhe tinha para ensinar.
   Nos dias actuais esta doença, que quase parece que a cura se trata apenas de uma questão de sorte, está a fazer cada vez mais vítimas. Será um dos grandes preços a pagar pelo desenvolvimento tecnológico e industrial? São inúmeros factores os potenciadores desta doença, coisas que nós consideramos inofensivas são na verdade alguns dos nossos maiores inimigos.
   Desde famosos, conhecidos, até familiares nossos são inúmeras as vitimas deste titã. Ao ouvirmos os conselhos, as mensagens de todos eles são bastante claras. Vivam um dia de cada vez, aproveitem a vida sem pensar no amanha, concentrem-se no que estão a viver hoje para assim poderem desfrutar o máximo da vida . Não deixem nada por dizer, quantas vezes nas despidas fica aquele beijo por dar, aquelas palavras que por si só demonstram o quanto gostamos dos nossos familiares e amigos. Procurem o bem e não o mal dos outros.
No final de contas todas estas mensagens levam-nos num único sentido, estarmos bem com o mundo, pois nunca sabemos quando será a nossa hora. E para quê partir e deixar coisas mal resolvidas, sentimentos mal consolidados. Nunca sabemos quando será a nossa vez de partir, por isso tenham sempre "tudo" pronto para que essa partida seja pacífica e a ultima imagem vossa seja recordada com carinho e ternura.

Monsanto (Idanha-a-Nova) um pequena maravilha

   Foi um dos locais mais bonitos e incríveis que já visitei. Fica perto de Idanha-a-Nova. Distrito de Castelo Branco.
   É uma aldeia que se encontra na vertente de uma forma de relevo. Onde as ruas são estreitas e sinuosas, em que praticamente todas as construções são feitas de granito. Esta aldeia parece estar em perfeita comunhão com o ambiente natural que a envolve. Contém um castelo e excelentes miradouros, pois este local encontra-se 300 metros elevado das superfície onde está contido.
   O relevo onde se situa a aldeia é denominado por Inselberg. É um superfície de resistência, devido ao sua composição granítica. Esta forma destaca-se, pois encontra-se num planalto. E tal como um iceberg se destaca na superfície lisa do mar, este destaca-se da mesma maneira nesta planície.
  Este relevo contém blocos com formas redondos e rectangulares, que foram adquiridos devido aos processos erosivos exercidos ao longo de milhões de anos. Em tempo esta área esteve toda à mesma altitude, mas devido a processos erosivos e de transporte de sedimentos todos os materiais foram levados, ficando apenas o relevo de Monsanto que resistiu a estes factores que o destacaram na paisagem.
  Outro grande exemplo deste tipo de forma é o inselberg Uluru, na Austrália, que é um grande foco turístico. Tal factor não é explorado em Portugal.
   Monsanto foi considerada a aldeia mais portuguesa de Portugal.
   Visitem porque vale muito a pena. Ficam aqui algumas fotos.


Artigo feito por Sérgio Mateus

Livro: "A Cabana"











Este livro relata a história de um senhor Canadiano, Mack, que numa viagem com os seus filhos vê o seu mundo virar de pernas para o ar pois algo de muito mau acontece á sua filha mais nova. A partir desse momento Mack desliga-se não só do mundo mas também de Deus. Até que um dia é confrontado com um bilhete que o convida a voltar à cabana onde a sua filha tinha sio assassinada. É nessa cabana que tudo vai acontecer e onde ele vai ter a a oportunidade de se reconciliar não só com o mundo mas com Deus.
Este livro é baseado em factos reais, pelo que não se procurem provar a veracidade dos factos, tentem sim, compreender a mensagem. Porque na grande maioria do livro ele é muito difícil de entender. Pois ensina-nos como deve ser o relacionamento com Deus, que como é demonstrado na livro, no mundo actual é uma tarefa muito difícil.

O livro foi escrito por William P. Young. Já foram vendidos mais de 50 000 exemplares em Portugal e 7 milhões nos EUA.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

V de vitória

   Já pensaram porque é que estes 2 dedos estão associados a um símbolo de vitória?
   Este valor simbólico teve origem na guerra dos 100 anos, que na verdade durou 114. Opôs França e Inglaterra.
   O exército Inglês estava dotada de excelentes arqueiro, que quando eram capturados pelo exército Francês eram trocados por dinheiro. Contudo os Franceses para garantir que aqueles exímios arqueiros não voltariam a fazer estragos, cortavam-lhes o dois dedos que eles utilizavam para atirar com arco ( indicador e médio).
   Os Ingleses quando ganharam vantagem, para aterrorizar a população Francesa mostravam-lhes estes dois dedos para assim, mostrarem que ainda podiam atirar sobre eles.
   E assim nasceu um símbolo bastante utilizados hoje em dia.
   A Inglaterra foi a grande vencedora.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Idosos e estudantes perdem descontos nos passes sociais


  A notícia de que os idosos e jovens vão perder os descontos de 50% no passe, a partir de 1 de Janeiro do próximo ano, está a assombrar o país. Esta notícia foi dada pelo  Secretário de Estado dos Transportes em entrevista ao CM.
Esta medida consiste em, acabar com o desconto de 50%, e aplicar descontos de  20, 15 e 10%.
  Um passe como o L1, que custa 23€, com 50% de desconto.  No próximo ano o passe custará  46€. Contudo o preço dos transportes também aumentará. Isto significa que em vez dos 46€, vamos ter que despender para o passe cerca de 50€.
Analisando agora os descontos. Começarei pelo máximo (20/25%), com este desconto veremos a despesa  reduzida para cerca de 40€. Já com um desconto de 10% pagamos menos 5 euros.
   As justificações dadas pelo Secretário dos transportes foram as de que existe uma dívida herdada do anterior governo de 40 milhões de euros.
   O que eu pergunto é o seguinte: Será que 40 milhões de euros justificam o mal social que esta medida irá causar? Porque os principais penalizados são os idosos, que sem estes passes se vão isolar em casa e cada vez mais aumentar o número de mortes em casa, pois sem passes não se deslocaram ao hospital. Por outro lado os jovens que verão cortadas as suas assas, pois com valores tão altos muitos deles terão que deixar os estudos. Será que tudo isto vale a pena, num país de derrapagens orçamentais em muito superiores a este valor? Esta medida entristece-me porque é mais uma facada na geração idosa que tem sido a mais asfixiada com estas medidas.
   Agora torna-se claro porquê do incentivo à emigração feito pelo governos há poucas semanas, com um país assim, que aprova uma medida que:
   TIRA O PÃO DA BOCA DAQUELES QUE MENOS O TÊM!

Artigo feito por Sérgio Mateus